quinta-feira, 20 de agosto de 2009

2 ANOS DE MUGUNZÁ ELETRÔNICO!!!!!


2 ANOS ENGROSSANDO O CALDO DA CULTURA TRIUNFENSE!

Histórias de botija



Todos os sertanejos já ouviram testemunhos de histórias de botija. Misticismo e cultura popular se misturam para dar coloração a esse tão intrigante e belo conto. Segundo a lenda, os bens guardados e enterrados num pote de barro se tornariam encantados após a morte de seu proprietário. A alma penada surgiria em forma de sonho a um ou mais escolhidos para que o encantamento se quebrasse, desenterrando a botija. Mas a missão não seria assim tão facil. Geralmente a missão teria que cumprir alguns ritos, como ir sozinho e desenterrar a meia-noite, muitas vezes com a presença de assombrações, vultos, bodes pretos e outras figuras amedrontantes. Caso o ritual não fosse seguido, a fortuna em ouro ou prata se transformaria em carvão, como castigo.
Segundo Teco de Agamenon, triunfense ilustre, muitas das ditas botijas eram encontradas ao acaso, em escavações realizadas na confecção de tijolos, o que indicaria serem artefatos indígenas, dos nativos cariris, que residiam nesta região, antes da colonização. Segundo Teco, a botija na verdade era um belo tesouro arqueológico, pena que incompreendido.